Junior Pontes
A Beleza da Vida e a Frágil Arte da Existência
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AD INFINITUM
Hei, Deus está me ouvindo?
Venho gritando para ti, por algum tempo já,
Nossa relação anda meio, sei lá...Estou desconfiado,
Desconfiado que estás com medo.

Sempre te achei tão insuperável
Mas parece vulnerável agora?
Sempre achei seu sorriso intrigante entre as nuvens
Mas ultimamente está sem graça.

Não vou celebrar nenhum domingo
Ou um sábado qualquer...
Ainda não me acostumei a esse seu tempo
Incompreensível, paradoxal, divinal...

Escuridão, silêncio ensurdecedor,
Deus, você tem medo do silêncio?
Aposto que tem...
Ou se orgulha de sua onisciência.

Pouco me importa teorias e conspirações
Apenas quero compreender o seu ego
Dê-me uma definição que não envolva abstrato
Estou parado em frente ao espelho olhando seu retrato.

Sobriedade com este seu cálice de discórdia
Uma cruz de madeira na parede é apenas um símbolo
Para os ortodoxos a contemplação da dor
Transforme água em vinho e sacie minha sede.

As horas no relógio caminham depressa
Ouço o barulho dos ponteiros e ao longe os sinos
Estou meio farto deste portal que me levará adiante
Apenas dois caminhos...Mundo inferior e mundo superior?

Tenho em minhas mãos os pregos, mas sem um martelo,
É como uma rosa sem espinho...Não acham?
Tudo que é verdadeiro e bom tem que ter um antônimo...
Carmas e darmas, a catarse da salvação.

by Junior Pontes [lenno]
Junior Pontes
Enviado por Junior Pontes em 14/07/2013
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